Segunda solar 

Apesar de levemente mais quente a segunda começou fria e a noite gelou. Como não saio sem agasalho essa época, fui com uma peça leve, de tecido modernoso e a prova d’agua. Gostei pois me aqueceu mais tarde e deu uma quebrada no visual com predominância da alfaiataria. 

A duffy bag foi uma ótima aquisição aquisição  de um brechó. E a um preço bem justo; 50 pilas. Quando vi gostei de cara das cores.  Ótima semana a todos. 

 

  
  
  

Dia de Branco 

“Hoje é dia de branco”. Essa frase era usada pelos marinheiros brasileiros quando precisavam se apresentar aos capitães dos navios. Somente usando o branco podiam embarcar para trabalhar. Assim como o preto é um clássico, o branco nunca sai de moda. Acompanhado-o calça e gravatas azuis dá o toque navi sofisticado. Para completar minha bici; Charlotte Blue com uma capa de selim que eu mesmo fiz para proteger a raridade Brooks C17.    
     

Hoje é dia de Rock Bebê! 

“Hoje é dia de rock bebê”, essa frase ficou famosa em 2011.  O estilo “rocker’ no dress style já é outra história e faz a cabeça da galera desde os tempos do seu maior ícone; James Jeans que personificou a rebeldia e angústias da juventude na década de 50.

Acho que pedalar também expressa essa rebeldia e contestação de um sistema todo voltado para o motor. Hoje abri o guarda-roupas e vi a minha t-shirt brilhante (uma edição limitada da cavalera com estampa totalmente criada em cristais swarovski). Peguei minha calça vermelha e fui. Para completar botas e agasalho.  Adoro.

  
    

Os cristais swarovski da minha t-shirt nunca caíram. Tenho há anos. Mas o segredo foi nunca ter ido a máquina de lavar. A lavagem é a seco. 

Luvas Jamaica 

Hoje vim numa cadência bem parecida ao som do reggae na cabeça. Deve ter sido as luvas que comprei de crochê e cujas cores me lembraram a Jamaica. Na minha infância eu tinha um vizinho que escutava muito Edson Gomes e Jimmy Cliff – me recordei do início da música que mais me deixava feliz: “Reggae night. We come together when the feelin’s right”. Quando acordava e a escutava eu sabia que meu dia seria fabuloso.

Pedalar com chapéu na fixa é um desafio e tanto. Mas como já disse aqui ele ajuda a controlar a velocidade sem segurar a emoção.

  Comprei as luvas na Intertrilhas. Lá já vi luvas em couro de pelica da Giro por 250,00. Estas de crochê e couro estão por 59. Luvas são importantes. Recomendo. 
    Depois que deixo a bici e faço minha caminhada e as pessoas nunca imaginam que pedalei. 

   

  Charllote ganhou filtro amarelo no farol e ficou ainda mais linda. 

 

Fixação 

Significados de fixação:

s.f. O ato de fixar, de estabelecer.                                                                   Química. Operação que torna fixo um corpo volátil.                                     Biologia. Operação pela qual um tecido vivo é morto por um fixador, com o fim de se realizar um exame microscópico.                                                 Psicologia. Formação de um hábito ou uma associação.

Tá explicado por que  não estou conseguindo ficar um dia sem pedalar na fixa. 

   
    
     

  
  
   

Rolltop 

Apesar de produzir minhas peças voltadas para bici eu gosto de adquirir aquelas feitas por outros. Eu acho que é um jeito de valorizar o trabalho alheio e também um forma de aprender novas soluções para meus projetos. Fiquei supreso com a qualidade e design das mochilas da marca (2C2) feitas aqui no Brasil e a preços incríveis. 

Para usar a fixa ainda não achei melhor solução que mochilas nas costas. Pelo menos não uma solução que altere tanto a praticidade e forma de usar a bici. A fixa é um tipo de bicicleta em que o minimalismo é essência. Ela tem um visual clean e acho que os acessórios também precisam seguir essa estética. Não gosto de andar com “mulambos” nas costas rs…rs

Fotos: Jocasta Luiza.    
     

  

Motorista Humano 

Hoje me aconteceu algo que nunca ocorreu enquanto eu pedalo sozinho. Um motorista parou e me perguntou se eu queria que ele me protegesse no cruzamento. Eu sorri e agradeci. Talvez ele seja um ciclista também, ou tenha um amigo ou alguém da família que pedala. Mas eu quero imaginar que ao pedalar na minha bicicleta e de forma tranquila eu tenha evocado algo bom nele e talvez tenha pensado: lá vai um humano no meio das máquinas. Hoje também eu não levei nenhuma fina. Há amor em BH.  Oxalá meu pai, que sempre eu encontre motoristas assim. Na foto deixei um carro colorido. Na esperança de que mais motoristas enxerguem as pessoas que pedalam.

Pedalando de blazar cheguei um pouco suado. Mas durante o almoço o suor secou. Desodorante e perfurme importado dão conta do resto. Rs rs rs. 

Fotos: Jocasta Luiza    
     

Ventania e frio

Hoje invernou em BH e na rua um vento frio de arrepiar. Quem saiu sem agasalho deve ter sofrido pacas! Se andando o vento cortava imagina pedalando?. Passei na Intertrilhas para pegar Charlotte que havia deixado no dia anterior depois de uma    fatidica tachinha ter furado o pneu. Os números da mega não acerto mas a tachinha pra me dar um preju… Pelo menos revisaram ela, tensionaram melhor a corrente e aliviaram o empeno da roda dianteira (consequencia de uma queda ano passado). Claro que aproveite e coloquei fita antifuro para evitar essas surpresas. Enfim! Lá estava eu novamante “fixando”. A mochila de couro foi um tesouro hoje esquentando minhas costas. 

   
      

Aproveite e passei no Brechó Dorotea para dar um abraço da minha amiga Amanda e ela me apresentou a esse lindo poncho. Quase “fugi” com ele. Vc usuaria para pedalar? Eu vi ciclistas usando no Perú. Deixei o poncho para quem sabe depois. Fiquei tentado.