Crocheteiro 

Recentemente comprei uma blusa de crochê (a segunda do meu guarda-roupa) e decidi que iria aprender a fazer um dia. O universo me ouviu e essa semana encontrei minha vizinha Norma que está super empolgada com o crochê e fizemos um acordo; vou ensiná-la a pedalar e ela a crochetar. O resultado da aula de ontem e que hoje vim trabalhar fazendo crochê. Aprendi um ponto e sigo treinando nele com lã. Estou simplesmente adorando.

Segundo minhas pesquisas a palavra “crochê” vem de “croc”, que no dialeto nórdico, significa “gancho”. É difícil dizer onde surgiu pois poucas peças restaram para contar sua história. Há objetos antigos de crochê espalhados pelo mundo todo. Especialistas afirmam que a China, Turquia e América do Sul (Peru) talvez sejam as responsáveis pelo crochê ganhar o mundo.  Porém foi em 1800 que o crochê ganhou a corte e foi popularizado ao ser publicado uma revista de Riego de La Branchardiere ensinando pontos e padrões para serem reproduzidos por todos. Ela fez isso após ter ensinado a técnica do crochê à corte da rainha Victoria. 

Homens crochetando ainda é tabu mas não deveria. Até famosos já o fazem. Essa primeira peça estou usando lã. Mas logo partirei para algodão. Então vou praticar e fazer quem sabe algumas “brusinhas”…rs. Axé.

O retorno do inverno a BH 

A sequencia de dias frios fez as pessoas relembrarem que a capital mineira tinha o inverno como uma estação bem definida e com vários dias gélidos há algumas décadas. De fato, morando há mais de 14 anos na cidade percebo o quanto ela esquentou com o passar dos anos. As causas são variadas mas certamente as interferências urbanísticas na cidade também contribuem para que ela se torne uma ilha de calor.

Eu estou gostando pois inclusive tenho testado roupas que funcionam, e outras não, para estações e dias mais frios. Gorro me agrada pois além de tudo aquece minhas orelhas que logo reclamam do sopro gelado. Outro item que adotei neste inverno e muito útil é a gola cachecol. Inclusive para pedalar pois como não se desfaz deixa o pescoço protegido. Doei parte das minhas roupas de frio antigas. Gosto de coisas novas no inverno, para  poder renovar, porém há peças que são atemporais como esse suéter que comprei recentemente mas quero preservá-lo por muito tempo.

A estátua esculpida para representar o inverno e exposta na Praça Rui Barbosa, no Centro de Belo Horizonte, é uma das obras construidas em mármore e que representa as quatro estações. A peça que integrara o projeto de remodelação da Praça Rui Barbosa, na década de 1920, é a única dentre as estátuas, daquela época da Praça, que possui o aspecto masculino. Um senhor envolto em mantos e descalço quase encolhido de frio representando a estação mais fria da cidade. A literatura belorizontina também atesta que o frio era uma constante nessa época. (Essa e outras imagens visitaremos num passeio em homenagem aos 120 anos de Belo Horizonte que faremos dia 05 de Agosto). Se teremos invernos como há tempos não sei. Pode ser que sim. De qualquer forma é sempre bom ter algo no guarda-roupa para manter-se aquecido.