O melhor dia do ano

Li essa frase hoje; “Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.” Dalai Lama

Se é do Dalai Lama não sei mas concordo que a agora é a hora. Você pode fazer mil planos e perder a única coisa que não pode acumular; o tempo. Perdemos tempo demais lamentando o ontem e temendo o amanhã. Axé. 

Fotos: W Odilon.
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Camisa branca e linho

Se há um clássico simples confortável e elegante é o linho e algodão juntos num look. Com esse encontro saí de casa hoje. A camisa é um modelo para usar com smoking. Ela é bem fina e gostosa. Não dá para sair de smoking nesse calor mas a camisa foi uma boa escolha apesar de um pequeno incidente. Enquanto caminhava passei exatamente na hora que um passarinho cagava! Advinha onde caiu???? Ahahahaah. Na camisa! A sorte que caiu apenas no punho. Cheguei na Casa do Jornalista e lavei o punho antes que o dano fosse permanente. Água quente e sabão resolve logo esse problema. A camisa secou logo e continuei minha agenda do dia. Axé. 


Fim do horário de verão 

O horário de verão acabou no sábado, 18, mas o verão não. Gosto do final do horário de verão pois o calor se dissipa mais cedo com a noite chegando logo. As cidades estão se transformando numa ilha de calor com o asfalto, cimento e excesso de carros tomando o verde. 

Para não”fritar” na rua é preciso pensar no que usar. Nem sempre andar desnudo é a solução. Além de filtro solar, tecidos adequados também podem proteger nossa pele dos raios uv. 

O mês de janeiro deste ano foi o terceiro mais quente desde que as medições começaram em 1910. Ate a calota de gelo do Ártico atingiu a menor extensão já medida e Antártica registrou a menor cobertura de gelo já vista no verão. As cidades estão virando um forno onde as pessoas estão assando lentamente sem perceber. 

Rasteiras da vida 

Quando era criança aprendi alguns passos da capoeira para me defender dos valentões. O AU ou Estrela era fundamental. É um dos movimentos exercitados para fugir de rasteiras por exemplo. As rasteiras chegam pela frente ou por trás mas sempre chegam.

Tenho pensando muito nas “rasteiras” que tenho passado nos últimos meses. Uma sequência de golpes. Mas não estou sozinho nessa. Muita gente está praticamente no chão. Às vezes é bom aproveitar esse momento e olhar para o céu. 

Com a capoeira aprendi também a reverter a queda num pulo e terminar em pé. Então é isso; cair e levantar para aprender a cair para se levantar mais rápido.

Fotos; W. Odilon 

Outra coisa útil é usar roupa que não restrinja tanto os movimentos. Por isso hoje usei essa calça saruel de algodão super confortável, fina e camiseta. Claro que não dá para abusar da flexibilidade pois logo aparece um rasgo rs. Hoje foi um dia quente e andei sem me preocupar com suor. 

Usar o que quer 

Usar o quer foi tema de muitos embates nos últimos dias por causa de um post sobre turbante. Não vou entrar nesse questão aqui.  Apenas quero refletir sobre o que podemos realmente usar e em que ocasião.

Eu uso saia  como também uso bermudas. Mas para isso tenho que enfrentar olhares hostis pois como já disse em outras ocasiões; roupa é linguagem. As informações que uma saia ou bermuda, passam podem ser interpretadas de diversas formas e ainda hoje são tabu´s. Há quem acuse de apropriação e outros de banalização sem falar nos ataques e reprovações de origem homofóbicas de desinformados que não sabem que homens usam saias há seculos. Eu sempre procuro saber as origens das roupas. Já escrevi aqui o que pesquisei sobre a origem da saia no dresscode masculino, então me sinto livre para usá-la mas também sei que há lugares com regras bem rígidas e que não caberiam eu chegar com uma assim de cara.

De fato ainda hoje podemos sofrer grave atentado a vida apenas por usar uma peça de roupa que destoa das normas e culturas locais. Eu não poderia por exemplo chegar de regata em determinados templo ou diante de um juiz em um tribunal. Particularmente acho absurda a regra para motoristas de ônibus usarem calcas em pleno verão, sendo obrigados a “cozinharem” o dia todo ao lado do motor. Agora se estou na rua e indo a um local em que tenho a liberdade de usar  coisas que quero, então não deveria ser perigoso fazê-lo. Moral da história é; use o que quiser mas pense nas consequências devido a cultura repressiva. E sobretudo respeite o que tem usado e a história que está por trás de cada peça.

Tenho algumas saias e uso por vários motivos e a principal é CONFORTO. Somente uma é modelo masculino e não é esta. Gosto muito dela aliás. É envelope, com a estampa príncipe de gales, tipo que muito me agrada, e tem uma fivela na lateral. As pessoas sempre ficam curiosas pra saber o que estou usando por baixo; cueca claro. Mas ainda quero sair sem nada. Rs

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Metades sonhos 

“Que os meus ideais sejam tanto mais fortes quanto maiores forem os desafios, mesmo que precise transpor obstáculos aparentemente intransponíveis. Porque metade de mim é feita de sonhos e a outra metade é de lutas”.Vladimir Maiakóvski

Pensando nesse texto do poeta russo saí de casa hoje. O mundo pode parecer cinza mas não vamos esquecer do que somos feitos. O que nos move e para onde. Axé.

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Ame seu coração 

A ciência moderna já sabe que o coração é sensorial além de poderoso e com um sofisticado sistema nervoso para processar informação, se comunicar com o cérebro e agir independente. Ele é muito mais que um “motor” e mesmo assim estamos na era do sedentarismo e do descaso com as funções vitais e complexas do maior produtor de energia do nosso corpo. Inteligência é cuidar do coração. Pedalar é amá-lo. 

O look do dia é em homenagem a meu coração e a minha bici que me faz cuidar dele. 

Foto Jocasta Luiza 


Bordado no Ébano

Outro dia achei no brechó  uma camiseta  que parecia nunca ter sido usada. Preta da cor do ébano com um bordado sofisticado de um tecido misto, forte e super confortável . O desenho do bordado me remeteu aos padrões árabes. Logo descobri que era de uma grife local que ganhou o mundo e cujo estilista trabalha bordados em suas coleções com muito primor. Seu nome é Victor Dzenk, mineiro com família originada na região do mar Báltico, centro da Europa. Suas peças vestem estrelas. 

Quando uso essa camisa só vejo o recorte elegante da gola e os bordados que só podem ser apreciados estando perto. Gosto disso; a distância que permite observar os detalhes. Então hoje fui assim, acompanhado de uma linda camisa preta, o cinza dos meus cabelos e  blazer. Uma frase que li sobre os ensinamentos de Buda resume tudo; Amar é a possibilidade de conhecer a si mesmo. 

Axé. 

Outfit Chuva 

Tá difícil esses dias escolher o que vestir. O dia começa chuvoso. Daí o sol aparece e vem um calorão. Você precisa pensar em usar algo que talvez molhe mas não te deixe com muito calor e nem com frio pois a noite com chuva a temperatura costuma cair. Verão no sudeste é assim mesmo. Uma loucura. 

Hoje resolvi investir em botas, camisa de malha bem fina e um scarf apenas. 

Meias na canela 

Meias nas canelas não são comuns  em meu estilo mas hoje abri uma excessão devido às chuvas. Há muitos blogueiros que chamam essas meias de “old school” pois se referem aos anos 60 quando skatistas e esportistas passaram a usar as meias em suas street style. Na verdade as meias até os joelhos já fazem parte do figurino masculino há séculos. Era parte essencial durante a era vitoriana por exemplo. Como as calças dominaram depois disso, as meias ficaram escondidas mas elas na maioria dos casos ainda estavam lá! 


O sportwear  e o street style trouxeram  as meias à mostra no século passado. 


Escolhi uma bem “discreta” para a já tradicional sexta de bermuda sim. Não há regras aqui então use-as como quiser. Se tem receio comece por meias de cores próximas do pisante. 


Meias assim na canela podem ficar bacanas em várias produções. Além disso protegem uma parte da perna que facilmente sofre na pratica de alguma atividade aeróbica. São ótimas para pedalar por exemplo.