Independente do que aconteça em Belo Horizonte com relação à promoção do uso da bicicleta eu continuarei usando a minha. As vezes eu penso que essa mudança de paradigma, de uma cidade voltada apenas para quem usa carro, pode não acontecer porque as pessoas já estão tão condicionadas a se sentirem “nuas” se não tirarem os automoveis das garagens ou achando que 1 km de distância é algo para atleta que não enxergam a bicicleta ou até mesmo as pernas, como possibilidade de se deslocar.
Mas há esperanças. Hoje pedalando pela Andradas e subindo a Guajajaras não tomei nenhuma fina. Até mesmo os motoristas de ônibus me ultrapassaram a uma distância segura. Quando cheguei na Rua da Bahia desci e atravessei andando na faixa como manda a legislação. Mesmo quando estou com pressa passo por fora da faixa ou quando há poucas pessoas vou bem devagar. Pedalando já estou mais rápido do que de carro ou ônibus então para quê a pressa?