Bermudas contra a ditadura das calças  

Este artigo foi originalmente escrito pela Luiza Brasil que por sua vez se inspirou num outro artigo gringo que questiona a cultura da bermuda cargo por muitos homens. 

Basicamente observo que há dois tipos de bermudas que viraram “mantras” do estilo brasileiro de se vestir; as cargos e as bermudas de surfistas. Uma saída pela cidade e parece que estamos num eterno safari ou indo a praia surfar.  

Se você curte o estilo das duas bermudas ok. Mas saiba que se vestir é um gosto pessoal de construção social. Sem perceber repetimos certos padrões que se tornam inquestionáveis. Se há vários tipos de bermudas porque usar somente uma ou duas?

Não se trata de dicas que visam mais uma imposição do mundinho fashion mas sim um exercício da liberdade de se abrir ao novo observando que é possível sair um pouco do óbvio e curtir os rolês sem precisar de vários bolsos (ou nenhum no caso das bermudas de surfistas). Se libertar da ditadura das calças num país tropical deveria ser questão de saúde pública, rs. 

Confira abaixo uma seleção com cinco modelos de bermudas; 
ALFAIATARIA: é o tipo mais clássico. Podem ser justas ou um pouco mais folgadas. É possível fazê-las a parti de calças sociais. Esse tipo de bermuda apesar da informalidade, é perfeita para  visuais mais clássicos, que envolvam elementos como o blazer, camisaria e malhas. Dá um ar de sofisticação ao homem. 



CHINO: a versão mais informal da alfaiataria e facilmente encontrada em várias lojas de departamento. Pode ser o curinga da sua gaveta. É provável que você tenha alguma no seu guarda-roupa. Essa bermuda fica ótima com camisas de botão com manga longa, batas, pólos, camisas jeans, t-shirts… ela pode ser uma parceira e tanto para os dias de calor.



JEANS: todo mundo tem uma bermuda jeans em casa subutilizada. Essa peça que na verdade já é um clássico, é a mais despojada e versátil dentre as bermudas. Indispensável em viagens por exemplo. É possível usá-la  com camisetas, regatas, blazer e camisas mais descontraídas. É claro que são para eventos e situações causais. Jeans e camisas florais são pares perfeitos. 




SARJA é um tecido plano que não estica. É confortável, não absorve calor e o sentido dos fios sempre é diagonal. Podem vir em tons neutros como khaki, cinza e preto mas são as coloridas e estampadas que estão fazendo sucesso.  Ficam bem com camisas de vários tipos. Com alfaiaria ganham um ar mais elegante e combinam demais com camisas jeans. Nos pés fazem uma dobradinha ótima com tênis de solados mais baixos como o Vans, mocassins e Oxfords.



OVERSIZED: talvez seja o modelo favorito dos brasileiros. A bermuda faz propostas ótimas com elementos da sportswear, como jaquetas e windreakers, ou ganha ares extremamente contemporâneos em combinação com t-shirts básicas e lisas – essenciais no guarda-roupa de homens e mulheres.



STYLEMASTERCLASS: Se o seu negócio é ousar explore modelos mais curtos, que remetem aos shorts dos 70’s, além de jardineiras ou opções ultra estampadas.   No começo pode parecer estranho então comece usando as bermudas em visuais em casa ou pelo bairro. Depois vá acrescentando outros acessórios e migrando para outras aéreas. 

Seja livre e se inspire nas produções abaixo; 

 

Agora vamos voltar às cargos e as bermudas de surfistas. O que fazer com elas? Doar, vender? Claro que você não fará isso. Aqui vai alguns exemplos de como usá-las. 


Já com as bermudas para surfistas também é possível inovar. 

A verdaderia crise

Acordar. Pegar a minha dobrável. Fazer um trecho de bus. Depois pedalar outro tanto. Ir e voltar pra casa sem pagar um flanelinha sequer, sem gastar com gasolina. Sem IPVA na cola ou ficar preocupado com prestações de automóvel. Max Weber disse uma vez que “No dia que o último barril de petróleo for usado o capitalismo entrará em colapso”. Para quem consegue perceber os “sinais”, mesmo diante de tantas mentiras propagandeadas mídia a fora, o colapso já está ai e em todos lugares.

Quando a ONU elegeu a bicicleta como o veículo do futuro ela já dispunha de vários indicadores para essa afirmação. Todas as pessoas que abdicaram do automóvel pela bicicleta ou outras formas menos poluentes de locomoção já sentem como suas vidas melhoraram. A arte de abdicar é a verdadeira condição para o prazer.

Fotos; Jocasta Luiza

 

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Outono Rosa Coral 

O outono chegou mas o frio não. Os dias ainda estão bem quentes e por isso resolvi usar minha calça rosa coral. Essa cor é difícil ver no street style masculino de BH. Uma pena pois é uma cor tão democrática. praticamente fica bem em totos os tons de pele. É comumente associada no look a cores tons de azul, cinza, verde escuro, preto, branco e etc. Já vi na gringa composições color block  que achei sensacional.  Sinto que ainda há muitas possibilidades para se fazer com essa peça. O mundo é um poço de possibilidades.

Fotos José Martins



 

Pra inspirar quando algo rosa coral aparecer no seu guarda-roupa;

 

Azul é a Cor Mais Quente 

Hoje quando peguei essa camisa (toda construção hoje do look se deu por base nela) lembrei do titulo do filme do diretor  franco-tunisiano  Abdellatif Kechiche  que conta no longa  Azul é a Cor Mais Quente, a história muito intimista de duas garotas que se relacionam (mas o filme vai muito além de uma relação de amor, não quero dar spoilers).  Um detalhe lindo é que a cor azul está no título, no cabelo da personagem Emma e em praticamente toda a produção (de ambiente a figurino) do filme.

Azul é a Cor Mais Quente - Foto

Sobre esse azul, comumente chamado de Azul Royal (Ou azul real) já era conhecido dos egípcios mas na idade média a cor da nobreza era o vermelho enquanto o azul era dos servos. Logo depois o azul foi escolhido como a cor da civilização ocidental. Os muçulmanos e cristão também se renderam ao azul durante a a Idade Média.  Por fim a Europa resolveu adotar o azul para os seus códigos e sistemas sociais tanto que a cor que veio a tomar lugar na própria bandeira do Conselho da Europa. (Fonte; Cores ou o trabalho do conceito – Antonio Barros).

Então a camisa me lembrou toda essa história e me dei conta que foi no azul  também onde encontrei minha primeira paixão. Mas isso é tema para outro post.

 

   

O menu gourmet do almoço precisou ser romântico; risoto com damasco e bisteca ao vinho. Mmmmmm.

Outras inspirações para você também usar seu azul.

Horário de Verāo = look dia o dia todo

Hoje foi o primeiro dia util do horario de verāo ediçāo 2015/2015. Na sexta e sabado os termômetros chegaram a mais se 37 graus!. Com o calor persitindo e mais luz solar é preciso pensar no look pra nāo torrar e se preparar para sair para trabalhar de dia e voltar pra casa ainda de dia.  É hora de abusar dos tecidos 100% e das cores claras. Roupas para horas ensolaradas. Pensando nisso usei calça branca e camisa de algodāo xadrez vicky. 

 
A sorte do dia foi pegar os novos trens do metrô na ida e volta pra casa. Comfortaveis e com um bom ar condicionado como todo transporte devia ser. 

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Agora o que eu queria mesmo era meditar na Praia da Estaçāo como este homem. 🙂

  

No minimalismo de James 

James Jean imortalizou um clássico minimalista do guarda-roupa masculino; a camiseta branca. O “rebelde sem causa” sabia muito bem usar o dress code a seu favor: suas roupas só reforçavam a sua personalidade. Essa peça é simples e elegante se comparada aos efusivos outdors ambulante da atualidade, homens que saem com estampas enormes nas camisetas ostentando marcas e carregando nomes.  Não que estampa seja algo execrável. Eu gosto de algumas.  Mas a camiseta branca tem o seu valor e acho que para pedalar é uma das peças mais curingas. Geralmente compramos mais que um par dessas camisetas então na pedalada é  só levar uma reserva, para o caso de algo acontecer durante o percurso, ou você suar demais, poder trocá-la no local de trabalho sem preocupações.

  
  

Você também que usar a sua camiseta branca?

Aqui seguem alguns styles que separei. Espero que goste dos modelos que separei. hehehehehe

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Deboas pedalar no calor 

Muita gente acha que o Brasil não tem clima para pedalar porque é quente. Se perguntarem a maioria dos ciclistas  europeus eles certamente dirão que preferem pedalar no verão ou na primavera. Isso porque o calor resolvemos com roupas mais frescas e pedaladas em horas e roteiros de sombra.

 Acho que na verdade as pessoas estão tão acostumadas a ambientes climatizados artificialmente que sentem mais calor até subindo 3 degraus. Tudo é costume e adaptação mas certamente prefiro o calor para pedalar do que os 10 graus negativos de NY em dezembro. A bicicleta é simples e básica e gosto de seguir o mesmo estilo as vezes. 

Ótima semana. 

     

 

SE VESTIR BEM É IMPORTANTE?

No dia-a-dia  somos lotados de compromissos sociais mas o ato de se vestir é encarado por muitos como um martírio sem fim. Ainda que se preocupem observar o dress code “certo” para ir a eventos como casamentos, formaturas, trabalho e até partidas de futebol (a escolha da camisa do time é algo racional também afinal você não pega a camisa do time rival não é?).

Sobre a resposta a pergunta deste post compartilho um texto que lí há alguns meses e que na minha opinião trata da questão com maestria e brilhantismo:

Se vestir bem é importante?
Antes precisamos entender o que é “se vestir bem” para não respondermos a pergunta acima apressadamente

Bruno Passos

De tempos em tempos surge algum texto para levantar esta questão. Alguns mais empolgados, outros mais indignados, mas todos com um discurso alinhado:

“ Hoje em dia, não há nada mais fundamental e atual do que estar bem consigo mesmo, usar o que gosta e se se sentir confortável com suas peças. É claro que, em ocasiões mais formais, se vestir bem é crucial, além de também pegar muito bem naquele jantar romântico com a(o) namorada(o). Mas o fato é que você é mais importante que as roupas que veste, é sua personalidade que realmente interessa.”
Alguém discorda do que foi dito?

Pois deveria.

Como assim?

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Este é mais um caso em que um argumento mal colocado pode nos induzir a um erro conhecido como Retórica Comparativa de Fatores Não Equivalentes, algo muito comum em quase todos os debates de internet. Vamos ver como isso funciona abaixo, em nosso momento Telecurso 2000:

1. Começa-se falando sobre o tema geral, e não sobre assunto específico da conversa. Moda (não vestuário), Futebol (não histórico tático), Corrupção (não a competência de cada cargo político).

2. Aplica-se o primeiro argumento em cima do tema genérico, normalmente utilizando o caráter cronológico por dois motivos:

A. a passagem do tempo sempre garantirá a mutabilidade de todas as coisas. Falar que o tempo passou e as coisas mudaram é um acerto garantido (embora seja sempre uma redundância).

B. estar desatualizado é sinônimo de equívoco (embora este fato não seja uma verdade pétrea) e, ao reforçamos o contexto temporal, produzimos o mesmo efeito que uma pergunta retórica causaria – a concordância prévia do leitor.

3. Abre-se a falsa exceção, em que uma situação específica ( “estar confortável” ou “ir a um jantar romântico”) é equiparada ao motivo da discussão (“se vestir bem”), dando a entender que o autor não é radical e que encara o assunto com maleabilidade, sugerindo que sua observação é ponderada e imparcial. Mas, note, não estamos analisando se ir a um jantar bem vestido é positivo, mas sim se estar bem vestido é positivo.

São análises totalmente diferentes. O mesmo serve para o conforto.

4. A conclusão final é obtida por meio da colocação antagônica da estrutura do tema (“você é mais importante que as roupas que você veste”) mediante a uma de suas subtramas, como se fosse possível a comparação entre elas.

Hora de colocar o método a prova com um exemplo. Vamos a prancheta do PVC da Moda:

O assunto:

Será que vale a pena eu mudar a cor da minha sala de estar?

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Ai, lá vem ele
A resposta:

Hoje em dia, não há nada mais atual e fundamental do que estar atento à construção de sua casa. Checar materiais e priorizar sempre a qualidade. É claro que, em vários cômodos, é importante destacarmos o papel da pintura. Uma casa bonita pode deixar seu morador mais feliz, mas o fato é, a estrutura é a parte mais importante da casa.

Conclusão:

Agora que já decupamos a estrutura, é possível perceber como muitas de nossas discussões na internet (e na vida real) são impossíveis de serem concluídas mesmo que os dois lados tenham informações e argumentos verdadeiros.

Mais do que checar os fatos e os raciocínios, é necessário observar se o que é apresentado pelas partes visa ou não elucidar o questionamento. Caso contrário, corre-se o risco de estar apenas gastando energia à toa, independente da relevância do assunto e da veracidade dos fatos expostos.

Analisar a questão é tão importante quanto analisar quais são os argumentos.

Finalmente, voltemos a questão primária. Se vestir bem é importante?

Antes de seguirmos adiante, é necessário exercer a reflexão sobre o que está sendo perguntado. Afinal, o que é se vestir bem?

Ainda tá confuso, é?

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Veja quão manjador dos paranauê você é escolhendo a alternativa correta:

A) ( ) “- Ah, Dom, é mandar aquela beca estilo na hora do role”;

B) ( ) “- É não sair com roupas cafonas ou que não sirvam bem”;

C) ( ) “- É estar atemporal e alinhado, independente de onde se encontre”;

D) ( ) “- É colocar uma roupa confortável que seja adequada a situação que você se encontra”.

E a resposta correta é: nenhuma das alternativas.

Isso quer dizer que as afirmações estão erradas? De maneira alguma. Apenas quer dizer que nenhuma delas é a resposta a esta pergunta, pois todas se tratam de “como se vestir bem” e não de “o que é se vestir bem”.

Seguindo para a resolução da dúvida, “se vestir bem” é a junção entre conseguir comunicar exatamente o que se deseja em um determinado meio social e passar a este meio a mensagem de que você tem as características que eles admiram em uma pessoa.

Agora que temos o total entendimento sobre o tema, não tenho dúvida que todos podem responder a esta pergunta com relativa facilidade:

Se vestir bem é importante?

Antes de começarem a me xingar pelo final de texto estilo Inception, tenham paciência. Aprender sobre algo tem muito mais a ver com reflexão do que com informação. Não se aflija, no próximo texto a treta fica séria. Iremos para a parte prática de como traduzir os fatores almejados socialmente em características visuais.

Fonte. http://www.papodehomem.com.br/

Como não tenho nenhuma dúvida a respeito dessa questão… fui.


    

Sexta Sofisticada  

Outro dia o  Marcos Gomes, um bem sucedido executivo em SP e também ciclista relatou que foi destratado pelo visual de “ciclista esportivo” quando chegou em sua bicicleta a um prédio comercial em que trabalhava. Leia aqui o caso dele.  

O caso do Marcos me lembrou quantas vezes fui maltratado pelo julgamento apressado de uma sociedade hipócrita em que nós vivemos. Segundo uma pesquisa que li outro dia em apenas 7 segundos uma pessoa faz uma leitura das outras apenas pelo visual e jeito. 

Hoje adoro observar a confusão das pessoas em tentar me enquadrar. 

Sexta sexy.    
     

Descobertas

Achei este blazer num brechó e descobri que foi feito aqui em Minas. Pesquisei  um pouco do trabalho do estilista; Martielo Toledo, dado o tanto que gostei da peça. É tão bom saber onde e por quem uma roupa foi produzida! principalmente em tempos de tudo “Made In China”  fabricadas por sabe-se lá em que condições.

Com o frio repentino de hoje arrisquei também um item que nunca usei antes; lenço-francês no pescoço. O estilo dos parisienses de usar o lenço tomou as ruas de vários países mas aqui no Brasil é difícil ver. E para piorar um personagem de novela “caricato” usava no seu figurino e então virou motivo de piadas machistas e etc. Que se danem os machistas!. O lenço no pescoço é romântico e prático em dias mais frios.

   

Fiz uma pesquisa para descobrir a origem do lenço e descobri o seguinte:

A origem do lenço está na antiga Roma num pedaço de pano de linho que era chamado de sudário que significa “pano de suor” em latim. Os romanos utilizavam esses tecidos para limpar o suor do rosto e do pescoço, dessa forma a utilidade era mantê-los limpos e não quentes como fazemos hoje em dia. Com o passar do tempo os lenços passaram a ser utilizados em volta do pescoço e também atados aos cintos. As mulheres romanas gostaram dessa moda e logo aderiram.

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Alguns historiadores acreditam que os primeiros lenços de pano eram utilizados pelos guerreiros do imperador chinês Cheng (Shih Huang Ti), contudo, existem registros de que esse tipo de lenço já era comum entre os mercenários croatas. Nesse caso havia até mesmo uma distinção social, pois os simples soldados utilizavam lenços de algodão enquanto os oficiais utilizavam o acessório de seda.

Segundo Miti Shitara, professora de história da moda da faculdade Santa Marcelina, há registros de uso de lenços no pescoço por soldados chineses, no século III A.C. e também entre o Exército da Roma Antiga, como sudário. “O lenço protegia não só do calor, mas também servia para estancar sangue e limpar a boca, por exemplo.”

Em 1618, quando um regimento croata passou por Paris durante a Guerra dos Trinta Anos usando um lenço no pescoço. Segundo Shitara, o adereço, usado com renda e depois chamado de ‘cravate’ (derivado da palavra ‘croata’), virou moda na França, e passou a ser usado pela nobreza e pela realeza – Luis XIV

absolutismo

Os franceses gostaram tanto dos lenços coloridos de outros povos que passaram a utilizá-los em volta do pescoço, acessório que foi chamado de kravata que é uma palavra croata que deu origem as gravatas. Para os franceses os lenços eram usados para a mostrar a inclinação política do homem dependendo da cor escolhida.

Fonte: More Easy

 Seguem algumas inspirações para usar o lenço. .

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